quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Alardes

Cores vivas,seres inertes
seguem na púrpura morta que o chamam vida.
Caem no consolo da condição,
fecham seus ouvidos eletros
Perdem amigos,seguem essa trilha,
rotineira e cotidiana sempre;
sem perceber,
afinal estão programados com corda e alarme
prontos para explodir.
Seguem na poluída,
descabida de seus automóveis,
Seguem a trilha dos dólares irreias da Democracia
ou da Replública,
mas sem jamais abrir os olhos.
Cores vivas,seres mortos,
para onde irão tantos corpos?
Eis o cemitério da vida cotodiana
Que mata e fere
com o dia-a-dia lentamente
e o pior, de forma imperceptível ao comum.
Corrija teu relógio,
a hora chegou,
Ouça o ´estouro` da vida lá fora,
Poucos sobreviveram.


*Dedicatória breve a vida cotidiana por mim descriminada por vezes.

Solene Viola

Repetindo o que já foi dito como versos repetidos

e repetidamente cassilabos

mono-cassilabos;

que sou estrela cansada,

sou folha ao vento,lado sul

sem grana,Pedro ou amigos,

porque falei sem ser ouvida...

Mas sei,feita de ferro e com fogo morrerei,

monotonia....

NÃO!

Sem saber o porque,

mas chora escondida

oh,flor de liz, o paraíso está longe e o inferno aqui dentro;

dentro só de mim.

Diz-me Pedro o que fazer ?

Porque você tem os melhores conselhos,

as melhores cores;

a vida fria e guerrilheira.

Oh,Pedro,calei-me .

Porque quero viver minha loucura...

Estou careta há quase três semanas e Pedro,

salva-me!

pois meu corpo pede salvação,caminhos novos,glória,perdição;

dai-me a chave Pedro

a chave de meu coração;

Pedro,não me critique

sou universo,estrela cansada,te pedindo só uma carona.



Acabou?

Não.

Só começamos.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Achados e Perdidos

Mais uma vez o sol não chegou,
onde os podres se escondem ;
do imenso medo do que ainda não se sabe.
Rosas se foram
Rosas murcharam,
e ficou um Karma com toneladas a se gastar;
Gastar-me.
Permanecem engasgadas aquelas palavras de protesto,
que o capitalismo não comprou!
E a força revertida de dor e uma tremenda rebeldia
Imersa,avessa
todas numa cruz,
imune.

O corpo,sangue e as palavras já até parecem insuficientes
para o espírito ás vezes cansado desse mundo injusto e democrata
que não esquece jamais dos desabrigados.
[Somente nas leis do Congresso]

Passados retornam,fortes como o tempo
tempo já passado.
Entre tudo que o compõe,uma herança fútil,amarga.
Doce amarga.
Fel,por vezes abraço.
Atrai um mazoquismo,vivente e consequente,
Sempre,junto e só.
Contos de fadas,com cavalos brancos
e um presidente armado de bombas nucleares.
É o fim do mundo...
Fechem as portas,suas almas,
o maldito chega,com um W de Bush,maligno;
ancorado de nazismo e hipocresia,
e suas ovelhas parecem se render...
Volto,ao doce amargo;
Fechem as portas;
costurem nossas almas
meu coração se partiu hoje
esqueceram meu velório.
Falhou meu relógio e os rios secaram.
Guardem os trapos,
Costurem as almas,
Costurem minh´alma
´sp´rança?
costurem-me...
já não sou só carne,tenho corda e ando conforme comando
TIC-TAC...
TIC TAC...
tic-tac...
Costurem minh´alma!

Prece

Quero começar com um princípio de mudança,mostrando palavras e escondendo meu rosto.Gosto do tal qual de diferença...odeio ROTINA,ela me enjooa e me cansa,me anestesia.Pensando entao nos anestesiados aqui sentados ao meu lado nesta sala dedico algumas palavras q possam acorda-los a celebraçao chamada vida.
Brindemos portanto!
Prece,beber,
pragas,piolho...
Somos suburbanos...
errados e submissos,
honrosos e ileais.
Estava P*R*O*G*R*A*M*A*D*O pra fazer,
mas esqueci...
tentei lembrar,mas a preguiça não deixou,
essa não deixa,
ilícita,
Santarem...
defesa,morte,possessa;
possua-me;
polua-me.
...
Corpos celestes pedem preces,
Corpos celestes pedem preces,
pedem preces.
Bebem conhaque e
pragas os dominam...
Mas estou limpo...
...
Quero uma prece.