quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Achados e Perdidos

Mais uma vez o sol não chegou,
onde os podres se escondem ;
do imenso medo do que ainda não se sabe.
Rosas se foram
Rosas murcharam,
e ficou um Karma com toneladas a se gastar;
Gastar-me.
Permanecem engasgadas aquelas palavras de protesto,
que o capitalismo não comprou!
E a força revertida de dor e uma tremenda rebeldia
Imersa,avessa
todas numa cruz,
imune.

O corpo,sangue e as palavras já até parecem insuficientes
para o espírito ás vezes cansado desse mundo injusto e democrata
que não esquece jamais dos desabrigados.
[Somente nas leis do Congresso]

Passados retornam,fortes como o tempo
tempo já passado.
Entre tudo que o compõe,uma herança fútil,amarga.
Doce amarga.
Fel,por vezes abraço.
Atrai um mazoquismo,vivente e consequente,
Sempre,junto e só.
Contos de fadas,com cavalos brancos
e um presidente armado de bombas nucleares.
É o fim do mundo...
Fechem as portas,suas almas,
o maldito chega,com um W de Bush,maligno;
ancorado de nazismo e hipocresia,
e suas ovelhas parecem se render...
Volto,ao doce amargo;
Fechem as portas;
costurem nossas almas
meu coração se partiu hoje
esqueceram meu velório.
Falhou meu relógio e os rios secaram.
Guardem os trapos,
Costurem as almas,
Costurem minh´alma
´sp´rança?
costurem-me...
já não sou só carne,tenho corda e ando conforme comando
TIC-TAC...
TIC TAC...
tic-tac...
Costurem minh´alma!

Nenhum comentário: