quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Alardes

Cores vivas,seres inertes
seguem na púrpura morta que o chamam vida.
Caem no consolo da condição,
fecham seus ouvidos eletros
Perdem amigos,seguem essa trilha,
rotineira e cotidiana sempre;
sem perceber,
afinal estão programados com corda e alarme
prontos para explodir.
Seguem na poluída,
descabida de seus automóveis,
Seguem a trilha dos dólares irreias da Democracia
ou da Replública,
mas sem jamais abrir os olhos.
Cores vivas,seres mortos,
para onde irão tantos corpos?
Eis o cemitério da vida cotodiana
Que mata e fere
com o dia-a-dia lentamente
e o pior, de forma imperceptível ao comum.
Corrija teu relógio,
a hora chegou,
Ouça o ´estouro` da vida lá fora,
Poucos sobreviveram.


*Dedicatória breve a vida cotidiana por mim descriminada por vezes.

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